quarta-feira, 21 de abril de 2010

os SENTIDOS PARA SONHAR segundo RUAH



Há várias alturas na vida em que somos postos à prova, pelas mais variadas razões, umas mais agradáveis, outras nem por isso. As piores são, sem dúvida, aquelas em que somos avaliados por algo que deveria ser o espelho do nosso empenho e da nossa coragem, quer perante a um projecto que nos é proposto, quer perante a vida, o maior desafio de todos os tempos e que todos, sem excepção, somos obrigados a aceitar e a jogar da forma que mais nos convier.

No passado dia 17 de Abril de 2010, foi com enorme prazer que “Ruah”, o Grupo de Jovens de Rio Tinto participou na Noite Jovem, promovida pelo Grupo “Chama” de Gondomar, sob a alçada do tema “Sentidos para Sonhar”. A ambiguidade deste tema permitiu-nos explora-lo da forma que quisemos, sendo que a única regra que nos foi imposta nos impedia de prolongar a nossa apresentação para além dos dez minutos de duração, o que se converteu numa tarefa complicada. Foi com imenso prazer que durante algumas divertidas semanas trabalhamos para a concretização deste projecto, para nós muito importante, por ser mais um modo de mostrar à comunidade o nosso valor e fazer com que a confiança que até então foi depositada em nós seja reforçada. Desde simples textos, passando por músicas e coreografias, com uns desenhos e recortes à mistura, tudo foi feito por nós, com o nosso trabalho e dedicação. Claro que se não nos desse algum prazer, seria uma tarefa bem mais árdua do que aquilo que foi. 

Chegados ao momento da apresentação, tudo correu como o previsto. Apesar de algumas lacunas no que diz respeito à organização e meios técnicos do evento, fomos bem recebidos. Rimos, reclamamos, brincamos, trabalhamos. Deu tempo para tudo. Apenas sentimos falta da nossa Ana Caturna e de mais um ou outro que ficou impossibilitado de colaborar no projecto por motivos de força maior. O júri deliberou e presenteou estes estreantes com conquista de um honroso e mais que honesto segundo lugar.

Foi sem mágoa e com gritos de alegria à mistura que abandonamos o espaço. Contratempos à parte, a alegria reinava nos nossos corações, acompanhada de um doce sabor de dever cumprido e bem conscientes do nosso trabalho. Foi um segundo lugar com gosto a vitória. Para o ano há mais?

Inês Brito